sexta-feira, 29 de abril de 2016

Casual TCG - Magic: 1 Land Spy Combo



Boas, povo. Cá estou mais uma vez postando e comentando de Decklists que chamam a atenção só de ler e mais uma vez falando do meu formato favorito, o Pauper.
Apesar de preferir Decks com mais ação como Aggro ou Midrange, estarei falando mais uma vez de um Deck Combo. É que desde o banimento dos principais cards de Combo do formato (cards com a habilidade Storm como Snapshot e Temporal Fissure), não se vê muito do arquétipo ultimamente, mesmo que em torneios pequenos.
Bom, sem mais delongas, vamos falar sobre mais esse achado do Pauper: 1 Land Spy Combo.



DeckList:

Terrenos

1 Floresta (Sim, isso basta!)

Criaturas

4 Espírito-Guia Símio
4 Barreira de Pinheiros
1 Escudeiro Leonino
4 Aparição de Estrada
1 Celebrante do Sangue
4 Espião de Balaustrada
2 Guarda da Casa Dimir
4 Precentora Selvagem

Outras Mágicas

4 Concessão de Terreno
1 Espectro da Miséria
4 Sonda Gitaxiana
2 Roubo no Necrotério
4 Canções dos Condenados
4 Ritual da Cabala
4 Ritual Sombrio
4 Manamorfose

Artefatos

4 Bijuteria do Conjurador
4 Pétala de Lótus

Como funciona?

Olhando a Decklist até nos lembra um Deck Combo Legacy bem maroto que eu curtia muito, o One Land Belcher, que consistia em jogar o único terreno do Deck e usar todos os Mana Ramps alternativos possíveis pra baixar e ativar o finisher do deck, o Goblin Charbelcher, tombando seu Deck pra causar um dano absurdo no oponente. E aqui não é muito diferente, só que ao contrário do Belcher, você precisa tombar seu Deck primeiro usando o Espião de Balaustrada pra depois lançar o dano massivo com Espectro da Miséria, conseguindo exilar criaturas suficientes do seu cemitério pra causar 20 ou mais de dano.

Um terreno e "muitas manas"

Essa parte é até alto explicativa. Tente começar com o único terreno do Deck no campo de batalha e depois complemente a geração de mana com o que tiver em mãos, já começando pela Pétala de Lótus. Barreira de Pinheiros e Precentora Selvagem sacados na hora certa podem ajudar a somar manas pro combo, fora a mana vermelha de lambuja do Espírito-Guia Símio, bastando apenas exilá-lo da mão. Manamorfose durante o combo ajuda a corrigir a curva de mana na hora exata e se mesmo assim precisar de mais alguma correção de mana, use Celebrante do Sangue. Canções dos Condenados, Ritual Sombrio e Ritual da Cabala são bem sugeridos no final pra preparar chegada do Espião de Balaustrada, que por sua vez prepara a chegada do finisher Espectro da Miséria. (P.S.: Sobre o uso de Manamorfose, recomendo que NÃO USE esse card depois da entrada do Vampiro, ou será um tiro no pé!)

Buscando as peças do combo e suportes

Como nem sempre temos a sorte de abrirmos o game com uma mão favorável pro combo, temos que contar com alguma ajuda de draws e cantrips pra acharmos o que falta a tempo e sem que nos custe muito. Pra isso já contamos com Concessão de Terreno e seu custo alternativo pra caso o único terreno demore pra chegar, com Sonda Gitaxiana pra saber o que o oponente tem na mão e comprar um card por apenas 2 de vida e também o Cycling de Aparição de Estrada pra comprar cards sem usar mana, fora que se o Vampirão atrasar muito, traga ele pra mão Transmutando um Guarda da Casa Dimir. Já durante a geração de mana do combo também contamos com a cantrip de Manamorfose pra ajudar.
Caso algum card que você precise caia no cemitério na hora errada, eis alguns suportes: Escudeiro Leonino te ajuda a recuperar alguma Pétala que você precise de última hora, e se matarem alguma criatura geradora de mana ou o próprio vampiro, use Roubo no Necrotério. Fora também a Bijuteria do Conjurador que além de botar qualquer card de volta no fundo do grimório ainda tem cantrip pra ajudar.

O Deck se protege?

Pois é, vocês devem ter feito essa pergunta logo no começo do post e a resposta é a que menos agrada: Não. O Maindeck é todo voltado pro combo contando com um timing preciso de três turnos no máximo. Uma jogada errada e a única opção é recolher o Deck e partir pro próximo game. Isso fora o famigerado "shit's happens" que pode acontecer em qualquer partida (prevenirem o dano, "counterarem"o combo, ser frito por algum Burn ou atropelado por Goblins...). Esses são riscos que você terá que correr pelo menos no game 1, pra depois com um Sideboard bem planejado conseguir contornar o problema ( Dor Fulgurante, Explosão de Chamas, Neblina e Roer até os Ossos como sugestão para os exemplos citados).

Bom, e aí está mais uma boa opção de diversão do formato, e espero que tenham gostado. Em breve volto com mais Decklists e sugestões. Falou!

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Casual TCG - Magic: Elusive Helix Combo


Boas, meu povo. Fazia um tempo que eu também queria postar algo sobre Cardgames, principalmente do meu favorito Magic the Gathering. Então resolvi lançar esse espaço para falar sobre curiosidades, atualidades e até Decklists de MTG com vocês, já avisando que sobre Decklists pretendo falar mais sobre Pauper, Commander, Modern e opções Budget de Decks dos mais diversos formatos. Será meio difícil pra mim focar em Standard como a maioria prefere, principalmente agora com a “aceleração das rotações do formato”, entende?
Então vou começar falando do formato que curto muito, o Pauper, e de um Deck que chamou muito a minha atenção logo de cara: Elusive Helix Combo!


Decklist:
18 Ilha
02 Adepto Catártico
02 Escriba Zéfiro
04 Espião Mirraniano
04 Punho-mágico Elusivo
04 Delir
02 escudo dos Concordantes
04 Fuga de Mana
02 Fundição de Golem
04 Hélice de Retração
04 Pele de Mizzium
02 Rede Aranhosa
04 Serra Óssea
04 Talento Eliminador
Já sabendo que existem outras variantes de Decklists, escolhi uma que passasse claramente a idéia principal do combo. Quanto ao Sideboard, deixo claro que isso fica a escolha do jogador, pois dependendo do field local isso pode variar muito, ou pode não ter side nenhum se preferir jogar um casual com ele.
Assim que lemos a Decklist percebemos o quão versátil é, e jogando com ele as “Brainstorms” a cada draw são inevitáveis. Apesar de se tratar de um Deck azul, ele não conta com draws extras e nem cantrips (a única possibilidade de renovação de mão é o Escriba Zéfiro), mas fora isso é divertido, consistente, se protege, é sinérgico e boa parte dos cards você até acha perdido no seu Bulk, no fundo do armário.
Estratégia

O combo inicial é simples: Você dá alvo em alguma criatura sua com Hélice de Retração ou Talento Eliminador e depois joga alguma de suas mágicas de artefato (que custam zero manas pra conjurar, essa é a “graça”) e em seguida faz esse artefato voltar pra sua mão com a habilidade da criatura afetada pela Hélice/Talento. O conceito é básico sim, mas a graça mesmo está no Trigger que acontece ao redor disso. Punho-mágico Elusivo ganha +1/+0 e não pode ser bloqueado toda vez que você joga uma mágica que não seja de criatura, e fazer isso repetidamente fará com que ele acerte um Dim Mak no oponente sem chance de defesa. Fundição de Golem ganha marcadores de carga sempre que você conjura mágicas de artefato, e em troca de três marcadores de carga removidos você ganha um Golem 3/3, mas nesse caso você ganha uma horda de Golens tamanhos os marcadores que a Fundição ganha com o combo. Pra garantir o “Non-Stop Combo”, Espião Mirraniano deixa você desvirar uma criatura alvo toda vez que jogar uma mágica de artefato, desvirando claro o alvo de Hélice/Talento. Mas caso o Espião falte com o compromisso, Escriba Zéfiro pode assumir a bronca e levar o jogo nas costas sozinho, pois ele desvira toda vez que você conjurar uma mágica que não seja de criatura. Caso você perca tanto a Fundição como o Punho-magico, ainda te sobra o Adepto Catártico como plano B, "millando" o Deck do oponente em meio ao “Non-Stop Combo”.
Protegendo as Partes

A defesa é tão básica quanto a estratégia: Ou você “countera” qualquer possibilidade de quebra do combo com Delir (afinal serão as instants que mais tentarão te magoar nessas horas) ou com Fuga de Mana (é fato, nessas horas SEMPRE falta mana pra se livrar dela), ou você protege suas criaturas de QUASE qualquer remoção com Pele de Mizzium (entendam bem o QUASE. Justiça do Evincar e Ratos da Cripta existem nesse formato. E quem os tem não tem medo de usá-los.)
Variantes

Pra quem gosta de variar o cardápio, é possível "splashar" pra cor vermelha e adicionar uma Tech a mais no Deck. Zangão Espinhoso pode “Triggar” em dano constante no seu oponente e desvira toda vez que você joga uma mágica incolor (os artefatos) podendo também fazer a função do Escriba caso ele seja alvo da Hálice/Talento. Sentinela de Kozilek pode até tentar substituir Punho-mágico, pois +1 de Resistência permite aguentar mais um pouco no jogo (só Golpe Ardente tira ele de primeira), mas ele ainda pode ser bloqueado portanto… hum… NÃO. Tem também quem adicione Tremores de Impacto pra “Triggar” junto com Fundição, aumentando a possibilidade de dano no oponente. Vai que dá certo, né!? Quanto aos artefatos, tem quem prefira colocar criaturas artefato como OrnitópteroCaminhante Phyrexiano ou também Esfera de Escudos mas minha opinião quanto a isso é: Tanto faz! Use o que você achar primeiro na sua pasta ou Bulk, desde que custe zero manas pra conjurar e sejam artefatos.
E é isso. Elusive Helix Combo é um Deck que tem tudo pra se destacar nos champs da vida e também pra causar em alguns casuais. Espero que tenham gostado do post. Continuarei postando e analisando Decks interessantes de quaisquer formatos aqui no blog sempre que possível. Falou aê!

Autópsia de Filmes Batman vs. Superman



Boas pessoal. Essa é uma das sessões que inclui e pretendo manter semanalmente no blog, só pra dar uma análise/opinião sobre certos filmes que fizeram ou fazem diferença na opinião do povo.E vou começar justamente pelo lançamento da temporada. Batman vs. Superman: A Origem da Justiça, filme este que tem dividido opiniões e gerado as críticas mais ásperas possíveis. Então, nada melhor do que ir no cinema e tirar minhas próprias conclusões pra ter o que expor pra vocês, e vou analisando ponto-a-ponto conforme o que a própria crítica tem apontado nos detalhes da obra. Vamos lá?



1 – A Narrativa: Teve gente que disse que não entendeu direito a ordem dos acontecimentos devido ao modo como os fatos foram apresentados. E então eu pergunto “COMO ASSIM”!? Toda história e apresentada de forma retilínea e contínua! Não tem o que errar pra entender o que acontece ali!
Tudo na história do filme acontece 20 após a batalha de Kal El contra Zod em Metrópolis e ainda mostra uma nova perspectiva no começo,a de Bruce Wayne vendo toda a destruição causada pelo confronto e também salvando seus funcionários na filial da Fundação Wayne atingida por tabela nessa briga. Pra bom entendedor, motivo mais do que suficiente pra fazer o Homem Morcego ver o filho de Krypton como ameaça logo de cara.
Por vezes tínhamos algumas cenas como lembranças, acontecimentos paralelos e até sonhos de ambos os protagonistas, mas nem de longe eram cenas jogadas aleatoriamente. Eram referencias tanto dos acontecimentos da trama como do próprio Universo DC em si, facilmente captáveis pelos fãs e que o público comum ou poderia dizer “Hã!?” ou simplesmente ignorar e continuar assistindo. Nada que interferisse tanto assim.


2 – Vilões: De todos os comentários que li sobre Jesse Einsenberg interpretando Lex Luthor, o melhor foi “Como Luthor, Einsenberg deu um ótimo Coringa”. Mas nãofoi bem assim que eu vi também. Lex Luthor como conhecemos muito ou pouco que seja até se encaixou na interpretação de Jesse: genial e genioso, curioso, provocador e definitivamente “investe” o quanto for necessário pra conseguir o que quer, mesmo que tais investimentos também signifiquem sacrifícios. Mas apesar da essência, ter um Luthor “mulekão” e cabeludo mexeu um pouco com os que ainda preservam a imagem daquele outro Luthor da série Smallville. Sério! Só mudou a roupagem, pois a idéia principal ainda estava intacta.
Quanto ao Apocalipse, sei que não posso dizer  muita coisa a favor, pois dizer que o bichão que colocou o Homem de Aço a sete palmos nos quadrinhos era somente uma mutação do corpo de Zod combinada com DNA humano foi meio infeliz, mas foi o que se encaixou melhor no enredo. Não deu pra salvar em 100% a bagaça, fazer o que, né?



3 – A Luta: Bem amigos do Nerdelicious, se esperávamos uma batalha épica que colocasse metade da cidade abaixo, bom, vamos concordar que estamos assistindo muito filme da Marvel ultimamente (hehe). Confesso e acho que a maioria vai concordar que ainda estamos muito apegados àquela animação de alguns anos atrás feita por Frank Miller quando o assunto é a treta entre os dois, mas convenhamos: Com tudo que foi “apresentado” no decorrer da trama, a luta em si até perdeu o foco um pouco e por isso foi, bem, aquilo que vimos na telona. (Não vou bancar o Spoiler Man aqui. Minha intenção é atrair adeptos, não o contrário.)



4 – Mulher Maravilha: Muitas das críticas eram apontadas diretamente para ela, tanto pela escolha da atriz (Gal Gaddot, da franquia Velozes e Furiosos) quanto pela heroína ter aparecido no filme sem sequer ter um filme solo recente. Bom vamos definir da seguinte forma: na cena em que ela aparece trajada e pronta para a batalha, na sessão em que eu estava assistindo o filme foi unânime: Todos aplaudiram e ovacionaram Diana! Não sei como foi pra cada um de vocês, mas pra mim isso valeu mais que qualquer crítica.
5 – O Final: JÁ FALEI QUE NÃO SOU SPOILER MAN!! Quanto a essa parte, assistam e tenham suas próprias opiniões!
Conclusão Final: Assistam. Não importa o que os críticos disseram, não importa o que seus amigos disseram, não importa o que o rottentomatoes.com disse, apenas assistam. Vale a pena. Vale muito. Eu me diverti apesar dos pontos neutros do filme, e sei que vocês também vão curtir.
E foi isso, pessoal. Espero trazer mais Autópsia de Filmes pra vocês, sejam lançamentos, clássicos ou algum classe B que mereça nossa atenção. Falou! Abraços a todos aê!


Bem Vindos ao Nerdelicious!

E aí, bicho! Beleza?
Bem faz um tempo que eu ando ensaiando algo fora do Face, mas me faltava tempo, coragem e idéias. Bom, idéias ainda me faltam, mas é só uma questão de adaptação pra começar a postar as já conhecidas zueras do Face e “Algo Mais”.
Desejem-me sorte. Curtam aê!